Há quem diga que vivemos em uma nova era, mas em uma era
irracional e insensata...
Eu não sou um bom exemplo para “seu ninguém”, mas conheço
pessoas que são e foram ótimos exemplos para mim... O que me tornei de ruim hoje
não foi em base da minha criação, meus pais sempre me ensinaram os valores da
vida, os princípios, respeito.
Sou filha de pais separados, e desde criança isso nunca
afetou meu desenvolvimento moral e social, meus pais sempre se respeitavam e me
respeitavam dando para mim uma estrutura familiar com ética. Hoje o que vemos
na maioria das vezes são mães falando mal do pai para seus filhos e assim vice
versa... Um transtorno moral e psíquico... Suas frustrações, ira,
descontentamento sendo despejado nos filhos sem nenhum pudor... Um verdadeiro
incentivo de falta de caráter e personalidade, fazendo com que os mesmo passem
a sentir o que eles sentem, vendendo uma imagem errônea devido ao fato de seu
casamento não ter dado certo.
Suas diferenças e desacordos deveriam ser resolvidos
entre eles, mas na maioria das vezes isso não acontece. Então colocar os filhos
contra o pai ou a mãe parece louvável as sua vingança. Dá-se por vencidos
quando os filhos acatam suas opiniões absurdas, e ainda comemoram como se o
incentivo fossem eles terem passados no vestibular: Um frevo da imoralidade
infantil e irresponsável.
E o que dizer de pais que não educam filhos, mas sim os
compram? Compram dando-lhes do bom e do melhor sem mostra-lhes o verdadeiro
valor de se conquistar algo, aplaudem seus comportamentos vulgar, baixos e indisciplinados,
seus shortinhos curtos mostrando o rabo e suas maquiagens que mais parecem
putas, seus filhos transando com menininhas menores de idade dentro de casa, filhas
dançando funk quase esfregando a vagina no chão. Que pai ou mãe tem moral pra cobrar
algo um do outro quando da parte de um permite seus filhos fazer o que querem?
Pai ausente? Casais separados não se educam mais filhos? Não, filhos viraram
objetos para atingir seu ex!
Será que não se dão conta que estão satisfazendo seus egos
e prejudicando seus filhos? Claro que muitas crianças possuem sua própria característica
e personalidade, mas não vamos descartar a ideia de certas atitudes dos pais podem
vim atrapalhar a vida de seus filhos um dia! Triste ainda são os bastidores ignorantes,
gostando de ver o circo pegar fogo, achando bonito e incentivando.
Será que não percebem que estão despertando nos filhos revoltas contra os pais, sem fundamento e justificativa sensata?
É lindo aplaudir certas rebeldia dos seus filhos só por que eles compartilham a sua mesma opinião alienada?
...
Em 15/07/2009 foi aprovado pela Comissão de Seguridade
Social da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4.053/2008 que trata sobre a
Síndrome da Alienação Parental. A SAP, como é conhecida, é um termo proposto
por Richard Gardner em 1985 para descrever a campanha em que a mãe ou o pai da
criança a induz para romper os laços afetivos com o outro genitor.
Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação
Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera em
um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande contra o outro. Quando
aquele não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um
processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito contra este. Neste
processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade
direcionada ao parceiro.
Essa Síndrome é uma forma de abuso emocional, que pode
causar à criança distúrbios psicológico, tais como: depressão crônica;
transtornos de identidade e de imagem; desespero; sentimento incontrolável de
culpa; sentimento de isolamento; comportamento hostil; falta de organização e
dupla personalidade, para o resto de suas vidas.
Conforme o Projeto de Lei, a Alienação Parental tem que
ser reprimida pelo Estado, pois é forma de abuso no exercício do poder familiar
e de desrespeito aos direitos da personalidade da criança em formação. Envolve
claramente questão de interesse público, ante a necessidade de exigir uma
paternidade e uma maternidade responsáveis, compromissadas com as imposições
constitucionais, bem como com o dever de resguardar a higidez mental das
crianças envolvidas.
Consideram-se formar de alienação parental a realização
de campanha de:
A – desqualificação da conduta do genitor no exercício da
paternidade ou maternidade;
B – dificultar o exercício do poder familiar;
C – dificultar o contato da criança com o outro genitor;
D - dificultar o exercício do direito regulamentado de
visita;
E - omitir deliberadamente informações pessoais
relevantes sobre a criança ao outro genitor;
F - apresentar falsa denuncia contra o outro genitor;
G - mudança de domicílio para locais distantes sem
justificativa visando com isso dificultar a convivência do outro genitor.
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