6 de jan. de 2012

Benedita Lima Da Silva (Mãe Ditinha)

 
O que dizer?
Neste momento conturbado o que dizer se de nada valerá?
O que são palavras diante os sentimentos verdadeiros?
Sentimentos, não se medem, não tem peso nem medida, sentimento é sentimento.
O amor é um sentimento, e amor se sente e nada mais.
Aproveito este espaço não para falar dos meus sentimentos de dores, culpas, magoas tristezas... E sim para falar do amor que uma mulher despertou em mim por ela.
Para falar que independente de qualquer coisa, situação, controversas, desapegos... Quando se existe amor de verdade, ele nunca se acabará.


Há 17 anos eu conheci Dona Benedita Lima da Silva, uma mulher de fibra, guerreira, amável, boa esposa, boa mãe, avó. Uma mulher capaz de despertar naqueles que a cercava a ânsia de querer estar sempre perto dela. Com ela, junto às filhas e meu irmão comecei a minha vida espiritual dentro da Umbanda. Uma época gostosa de lembrar.
Em todos os momentos festivos ou não estávamos sempre todos juntos... Quando chegavam o fim de semana e meu irmão dizia que íamos a casa dela, para mim era motivo de alegria, por vê-la e também por que eu ia saborear aquela comida que só ela sabe fazer... hummm que tempero maravilhoso.
Falando em tempero, lembrei-me agora que quando ela mudou-se para Bertioga, passei 15 dias de férias na casa dela, e ela fez uma abobrinha que até hoje nunca esqueci, passou-se um ano depois, eu estava gravida e certa vez ela veio passar um fim de semana em Guarulhos e comentei com ela sobre aquela delicia que eu tinha saboreado em minhas férias em sua casa. Vocês acreditam que no dia seguinte ela fez pra mim? Lembra mãe Ditinha? Eu lembro, lembro como se fosse hoje. Lembro por que quando amamos uma pessoa de verdade só guardamos coisas boas dela, boas lembranças, e nunca permitimos que desavenças destrua esse amor.
Quatro meses depois perdi meu bebê, e quando eu estive de volta ao terreiro choramos juntas, na gira de êre, lembra? Eu nunca vou esquecer! Isso faz oito anos!
É isso mesmo pessoal, de Dona Benedita Lima da silva, já há alguns anos passou a ser Mãe Ditinha, minha mãe de santo. Baba de Umbanda do templo de Umbanda Fé, Esperança e Caridade, Pai Xangô e Iemanjá, onde dei continuidade a minha caminhada na fé. Afinal, quem disse que eu queria ficar longe dela? Onde ela estava eu ia junto.
Mãe Ditinha lembra quando a senhora ainda estava morando no litoral Norte, o Claudio, Bia, Edvan e eu pintamos todo o terreiro, e quando a senhora chegou se emocionou, e no fim dos trabalhos fizemos uma linda homenagem à senhora? Foi lindo, emocionante... Mãe, sabe o que é isso? É amor!
Permita-me ainda te chamar de mãe? Posso?
Eu não sei ser perfeita, nem sei se quero ser, mas sei do que sinto e o que sinto por está mulher é incondicional, sem peso, sem medida, sem tamanho... Acreditem se quiser, mas eu a amo sim! De um jeito torto? Talvez! Não sou perfeita, ninguém é. Ajo de forma arredia às vezes? Sim! Quem não age?
De hoje em diante não sei como será a minha vida longe de tudo que vivi com ela ou longe dela, mas sei que trarei sempre comigo em minhas lembranças a nossa história, nossas alegrias, risos, momentos inesquecíveis, marcantes e o mais essencial o que sempre senti por ela.
Talvez alguns vejam esta postagem como um arrependimento, um pedido de desculpas, perdão... Não! Não é isso! Por mais que eu tenha errado ou não, uma palavra lançada é como uma flecha, nunca volta atrás... Portanto uma vez que magoamos uma pessoa ou nos magoam fica a dor e cabe o tempo apagar. O que eu quis mesmo é deixar bem claro que dos meus sentimentos só eu sei, só eu sinto... Que passe o tempo que passar, eu continuarei amando esta mulher independente de qualquer coisa, afinal o amor é isso!
Dói em mim ficar longe daquele chão sagrado em que ela cuida com tanto amor... Infelizmente sou erva daninha e não quero mais fazer mal a ninguém.
Peço perdão sim, se por alguma razão não superei as expectativas, se é que um dia alguém teve alguma expectativa em relação a mim...

Qual o filho que nunca desapontou uma mãe, e qual a mãe que nunca desapontou um filho? E por isso não existe amor?
É mãe Ditinha, eu cresci, e acho que me tornei mais amarga, mais insensível, irresponsável, rebelde, intolerante, perdi um pouco mais de minha doçura... Errei muito, mas muito mesmo, muita coisa mudou em mim, mas meu amor pela senhora jamais.
Te amo! Te amo sim, com todas as letras! E declaro isso abertamente custe o que custar!
Te amo!

6 de jan. de 2012

Benedita Lima Da Silva (Mãe Ditinha)

 
O que dizer?
Neste momento conturbado o que dizer se de nada valerá?
O que são palavras diante os sentimentos verdadeiros?
Sentimentos, não se medem, não tem peso nem medida, sentimento é sentimento.
O amor é um sentimento, e amor se sente e nada mais.
Aproveito este espaço não para falar dos meus sentimentos de dores, culpas, magoas tristezas... E sim para falar do amor que uma mulher despertou em mim por ela.
Para falar que independente de qualquer coisa, situação, controversas, desapegos... Quando se existe amor de verdade, ele nunca se acabará.


Há 17 anos eu conheci Dona Benedita Lima da Silva, uma mulher de fibra, guerreira, amável, boa esposa, boa mãe, avó. Uma mulher capaz de despertar naqueles que a cercava a ânsia de querer estar sempre perto dela. Com ela, junto às filhas e meu irmão comecei a minha vida espiritual dentro da Umbanda. Uma época gostosa de lembrar.
Em todos os momentos festivos ou não estávamos sempre todos juntos... Quando chegavam o fim de semana e meu irmão dizia que íamos a casa dela, para mim era motivo de alegria, por vê-la e também por que eu ia saborear aquela comida que só ela sabe fazer... hummm que tempero maravilhoso.
Falando em tempero, lembrei-me agora que quando ela mudou-se para Bertioga, passei 15 dias de férias na casa dela, e ela fez uma abobrinha que até hoje nunca esqueci, passou-se um ano depois, eu estava gravida e certa vez ela veio passar um fim de semana em Guarulhos e comentei com ela sobre aquela delicia que eu tinha saboreado em minhas férias em sua casa. Vocês acreditam que no dia seguinte ela fez pra mim? Lembra mãe Ditinha? Eu lembro, lembro como se fosse hoje. Lembro por que quando amamos uma pessoa de verdade só guardamos coisas boas dela, boas lembranças, e nunca permitimos que desavenças destrua esse amor.
Quatro meses depois perdi meu bebê, e quando eu estive de volta ao terreiro choramos juntas, na gira de êre, lembra? Eu nunca vou esquecer! Isso faz oito anos!
É isso mesmo pessoal, de Dona Benedita Lima da silva, já há alguns anos passou a ser Mãe Ditinha, minha mãe de santo. Baba de Umbanda do templo de Umbanda Fé, Esperança e Caridade, Pai Xangô e Iemanjá, onde dei continuidade a minha caminhada na fé. Afinal, quem disse que eu queria ficar longe dela? Onde ela estava eu ia junto.
Mãe Ditinha lembra quando a senhora ainda estava morando no litoral Norte, o Claudio, Bia, Edvan e eu pintamos todo o terreiro, e quando a senhora chegou se emocionou, e no fim dos trabalhos fizemos uma linda homenagem à senhora? Foi lindo, emocionante... Mãe, sabe o que é isso? É amor!
Permita-me ainda te chamar de mãe? Posso?
Eu não sei ser perfeita, nem sei se quero ser, mas sei do que sinto e o que sinto por está mulher é incondicional, sem peso, sem medida, sem tamanho... Acreditem se quiser, mas eu a amo sim! De um jeito torto? Talvez! Não sou perfeita, ninguém é. Ajo de forma arredia às vezes? Sim! Quem não age?
De hoje em diante não sei como será a minha vida longe de tudo que vivi com ela ou longe dela, mas sei que trarei sempre comigo em minhas lembranças a nossa história, nossas alegrias, risos, momentos inesquecíveis, marcantes e o mais essencial o que sempre senti por ela.
Talvez alguns vejam esta postagem como um arrependimento, um pedido de desculpas, perdão... Não! Não é isso! Por mais que eu tenha errado ou não, uma palavra lançada é como uma flecha, nunca volta atrás... Portanto uma vez que magoamos uma pessoa ou nos magoam fica a dor e cabe o tempo apagar. O que eu quis mesmo é deixar bem claro que dos meus sentimentos só eu sei, só eu sinto... Que passe o tempo que passar, eu continuarei amando esta mulher independente de qualquer coisa, afinal o amor é isso!
Dói em mim ficar longe daquele chão sagrado em que ela cuida com tanto amor... Infelizmente sou erva daninha e não quero mais fazer mal a ninguém.
Peço perdão sim, se por alguma razão não superei as expectativas, se é que um dia alguém teve alguma expectativa em relação a mim...

Qual o filho que nunca desapontou uma mãe, e qual a mãe que nunca desapontou um filho? E por isso não existe amor?
É mãe Ditinha, eu cresci, e acho que me tornei mais amarga, mais insensível, irresponsável, rebelde, intolerante, perdi um pouco mais de minha doçura... Errei muito, mas muito mesmo, muita coisa mudou em mim, mas meu amor pela senhora jamais.
Te amo! Te amo sim, com todas as letras! E declaro isso abertamente custe o que custar!
Te amo!