No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

E tudo em nossa volta foi
ficando despercebido, o som de uma cidade barulhenta foi sumindo, como se ali
só existisse eu e você...
Respiração ofegante,
ansiedade constante, um desejo inibido, tentei encontrar o equilíbrio para não
me entregar a vontade louca de beijar sua boca, sentir sua língua... Sua
saliva... Sua mão boba percorrendo meu corpo que de desejo pedia...
Ficamos somente no olhar...
Na vontade constante de
romper todas as barreiras que nos impedia de ir mais além... Me senti uma
menina com um friozinho na barriga ao ver o brilho nos seus olhos, seus lábios em
meio sorriso, sua voz sussurrando baixinho: “eu amo você”...
Havia em mim o amor...
Havia em mim o temor...
Havia em mim a vontade de
tê-lo para sempre...
Sutilmente tocou-me... Dois
Insanos, destemidos, contemplamos o nosso amor, nosso desejo entre trocas de
olhares...
Éramos um só...
Um só amor, um só
sorriso... Um só desejo...
Éramos eu e você em perfeita
harmonia...
Agora só resta eu... Somente
eu e aquele amor que senti desde o instante em que te vi, mas que não viverei
mais...
Tudo que vivemos ficará nas
lembranças...
Boas lembranças que nem o
tempo irá de apagar...
Eu amo você...
Ouvindo:
Ouvindo:
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