28 de set. de 2012

Outrora


No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Não senti meus pés no chão, naquele momento eu tremia em pleno calor de verão...
E tudo em nossa volta foi ficando despercebido, o som de uma cidade barulhenta foi sumindo, como se ali só existisse eu e você...
Respiração ofegante, ansiedade constante, um desejo inibido, tentei encontrar o equilíbrio para não me entregar a vontade louca de beijar sua boca, sentir sua língua... Sua saliva... Sua mão boba percorrendo meu corpo que de desejo pedia...
Ficamos somente no olhar...
Na vontade constante de romper todas as barreiras que nos impedia de ir mais além... Me senti uma menina com um friozinho na barriga ao ver o brilho nos seus olhos, seus lábios em meio sorriso, sua voz sussurrando baixinho: “eu amo você”...
Havia em mim o amor...
Havia em mim o temor...
Havia em mim a vontade de tê-lo para sempre...
Sutilmente tocou-me... Dois Insanos, destemidos, contemplamos o nosso amor, nosso desejo entre trocas de olhares...
Éramos um só...
Um só amor, um só sorriso... Um só desejo...
Éramos eu e você em perfeita harmonia...
Agora só resta eu... Somente eu e aquele amor que senti desde o instante em que te vi, mas que não viverei mais...
Tudo que vivemos ficará nas lembranças...
Boas lembranças que nem o tempo irá de apagar...
Eu amo você...

Ouvindo:
 


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28 de set. de 2012

Outrora


No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Não senti meus pés no chão, naquele momento eu tremia em pleno calor de verão...
E tudo em nossa volta foi ficando despercebido, o som de uma cidade barulhenta foi sumindo, como se ali só existisse eu e você...
Respiração ofegante, ansiedade constante, um desejo inibido, tentei encontrar o equilíbrio para não me entregar a vontade louca de beijar sua boca, sentir sua língua... Sua saliva... Sua mão boba percorrendo meu corpo que de desejo pedia...
Ficamos somente no olhar...
Na vontade constante de romper todas as barreiras que nos impedia de ir mais além... Me senti uma menina com um friozinho na barriga ao ver o brilho nos seus olhos, seus lábios em meio sorriso, sua voz sussurrando baixinho: “eu amo você”...
Havia em mim o amor...
Havia em mim o temor...
Havia em mim a vontade de tê-lo para sempre...
Sutilmente tocou-me... Dois Insanos, destemidos, contemplamos o nosso amor, nosso desejo entre trocas de olhares...
Éramos um só...
Um só amor, um só sorriso... Um só desejo...
Éramos eu e você em perfeita harmonia...
Agora só resta eu... Somente eu e aquele amor que senti desde o instante em que te vi, mas que não viverei mais...
Tudo que vivemos ficará nas lembranças...
Boas lembranças que nem o tempo irá de apagar...
Eu amo você...

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