20 de set. de 2011

Minha obscenidade

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca. Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. Clarice Lispector

Como é difícil ser feliz ao nosso modo a nossa maneira! Não podemos ser quem somos e sim o que querem que sejamos.

A Plateia é critica... Censura, agride... Falsos moralistas, hipócritas.

Estou me sentindo enjoada, com náuseas... Não do mundo, mas das pessoas, de suas covardias, de suas vãs filosofias, da maldade que imprimem em seus olhos, do arroto asqueroso e contraditório de tudo que dizem acreditar.

Quem diabo somos? Quem diabo tu és na sua realidade civil e social do seu egocêntrico mundinho fajuto e sujo?

Para! Chega! Vou vomitar! Está me embrulhando o estomago... Quero ir embora desta merda, deste ciclo impetuoso, impiedoso e ridículo!

Meu vomito não é tão nojento quanto à imagem do teu cinismo e de tua imbecilidade mórbida que pulula a veracidade da logica e dos fatos, pois meu vomito desce pelo vaso sanitário, já a tua podridão encontra-se em tua alma, teu sangue está contaminado. Não queira me limpar! Limpe-se você! Deixe-me em paz!

Não se preocupe comigo! Não quero aplausos! Não te convidei para a minha peça! Vai embora, eu não permito ensaios! No palco da minha vida só pisa quem eu quero, o cenário sou eu quem o crio, eu é quem dirijo minha vida. Não preciso de figurantes nem coadjuvantes, nem ratos, nem vermes. Minha vida não é um filme de terror. Cegue-se diante de mim ou morra afogado em meu vomito. Eu prefiro morrer na solidão a viver assistida por um monte de bosta se achando gente.

Falamos o mesmo idioma, mas não a mesma língua... Uso minha língua, para lamber um sorvete, um pirulito, beijar, fazer sexo oral, percorrer partes do corpo, excitar, dar prazer. Enquanto você usa a sua para maldizer a vida alheia. Achou-me vulgar, pelo o que eu disse? Sim, eu fui mesmo vulgar e não nego, por que sou verdadeira e vulgaridade não é doença... Doença está no seu cérebro preconceituoso, no seu coração vazio e insensato, em sua opinião cretina de se achar o dono da razão, em sua pose, em seu estatuto medíocre de bons modos e bons costumes... Fez-me rir agora! Quem na realidade consegue ter bons modos e bons costumes? Seu personagem de hipócrita! Se seu corpo não peca, seu pensamento lhe conduz ao inferno! Mente doentia e invasiva!

Bibelô de merda! É isso que você é, mas para minha instante você não serve! Mesmo por que olhar pra você me dar náuseas!

O show da minha vida não acabou e por isso sei que ali na poltrona ou em uma ligação vão comentar meu numero, minha peça, minha dança, minha canção, minha atuação...

Quero pedir um favor, quando eu morrer em vez de lagrimas de hipocrisia, vomite no meu corpo dentro do caixão, assim ajudará a alimentar os vermes que contribuíram para a decomposição do corpo que não te pertence. Afinal a vida continua e a minha está nas mãos de Deus.



Como dizia Cazuza: “Eu não posso causar mal nenhum A não ser a mim mesmo”


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20 de set. de 2011

Minha obscenidade

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca. Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. Clarice Lispector

Como é difícil ser feliz ao nosso modo a nossa maneira! Não podemos ser quem somos e sim o que querem que sejamos.

A Plateia é critica... Censura, agride... Falsos moralistas, hipócritas.

Estou me sentindo enjoada, com náuseas... Não do mundo, mas das pessoas, de suas covardias, de suas vãs filosofias, da maldade que imprimem em seus olhos, do arroto asqueroso e contraditório de tudo que dizem acreditar.

Quem diabo somos? Quem diabo tu és na sua realidade civil e social do seu egocêntrico mundinho fajuto e sujo?

Para! Chega! Vou vomitar! Está me embrulhando o estomago... Quero ir embora desta merda, deste ciclo impetuoso, impiedoso e ridículo!

Meu vomito não é tão nojento quanto à imagem do teu cinismo e de tua imbecilidade mórbida que pulula a veracidade da logica e dos fatos, pois meu vomito desce pelo vaso sanitário, já a tua podridão encontra-se em tua alma, teu sangue está contaminado. Não queira me limpar! Limpe-se você! Deixe-me em paz!

Não se preocupe comigo! Não quero aplausos! Não te convidei para a minha peça! Vai embora, eu não permito ensaios! No palco da minha vida só pisa quem eu quero, o cenário sou eu quem o crio, eu é quem dirijo minha vida. Não preciso de figurantes nem coadjuvantes, nem ratos, nem vermes. Minha vida não é um filme de terror. Cegue-se diante de mim ou morra afogado em meu vomito. Eu prefiro morrer na solidão a viver assistida por um monte de bosta se achando gente.

Falamos o mesmo idioma, mas não a mesma língua... Uso minha língua, para lamber um sorvete, um pirulito, beijar, fazer sexo oral, percorrer partes do corpo, excitar, dar prazer. Enquanto você usa a sua para maldizer a vida alheia. Achou-me vulgar, pelo o que eu disse? Sim, eu fui mesmo vulgar e não nego, por que sou verdadeira e vulgaridade não é doença... Doença está no seu cérebro preconceituoso, no seu coração vazio e insensato, em sua opinião cretina de se achar o dono da razão, em sua pose, em seu estatuto medíocre de bons modos e bons costumes... Fez-me rir agora! Quem na realidade consegue ter bons modos e bons costumes? Seu personagem de hipócrita! Se seu corpo não peca, seu pensamento lhe conduz ao inferno! Mente doentia e invasiva!

Bibelô de merda! É isso que você é, mas para minha instante você não serve! Mesmo por que olhar pra você me dar náuseas!

O show da minha vida não acabou e por isso sei que ali na poltrona ou em uma ligação vão comentar meu numero, minha peça, minha dança, minha canção, minha atuação...

Quero pedir um favor, quando eu morrer em vez de lagrimas de hipocrisia, vomite no meu corpo dentro do caixão, assim ajudará a alimentar os vermes que contribuíram para a decomposição do corpo que não te pertence. Afinal a vida continua e a minha está nas mãos de Deus.



Como dizia Cazuza: “Eu não posso causar mal nenhum A não ser a mim mesmo”


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